A França não teve descanso após a excelente vitória sobre a Nova Zelândia na estreia. O adversário era um Uruguai com uma equipe 80% nova, que não conseguiu resistir aos franceses.
O início da partida foi surpreendente. Os Bleusconquistaram os três pontos com o primeiro pênalti, mas logo em seguida foram prejudicados por um esplêndido trabalho de pés recebido por Freitas, com a cumplicidade involuntária de Jaminet, e o inesperado gol uruguaio no escanteio logo aos 7 minutos.
Felizmente, isso não foi suficiente para abalar o time francês, que empurrou seus adversários para o scrum e permitiu que Hastoy marcasse mais um gol.
A falta de automatismo do Uruguai foi pesou, especialmente no ataque. Como resultado, o ritmo da partida não foi muito alto.
Além disso, os Bleusforam prejudicados pela defesa uruguaia e a partida acabou sendo mais complicada do que o esperado.
Pior ainda, Taofifenua recebeu advertência por uma entrada feia e os uruguaios se encorajaram a atacar novamente com um ataque de primeira, que foi perfeitamente finalizado entre as traves por Etcheverry.
Os últimos ataques da França não foram mais convincentes do que os primeiros e, no intervalo, embora os franceses estivessem liderando, a partida parecia uma piada de mau gosto com o placar mostrando 13 a 5.
O segundo tempo não foi diferente, especialmente quando o avanço de Amaya incendiou a defesa, felizmente sem consequências. Exceto pelo fato de que o scrum foi contestado, e os Bleusforam forçados a tentar - e errar - um pênalti de longa distância.
Fabien Galthié, então, lançou uma grande onda de substituições para injetar alguns jogadores mais experientes, mas o Uruguai aproveitou esse momento de fraqueza e lançou um novo ataque, extraodinariamente melhorado por Amaya, que colocou o jogo em turbulência ao diminuir a diferença para 13 a 12.
As dúvidas duraram apenas alguns instantes, o tempo necessário para que Mauvaka, que acabara de chegar. Ele explorou uma pequena saliência de Lucu com um toque de sucesso para dar aos Bleusespaço para respirar.
Apesar disso, o tento não trouxe um pingo de liberdade ao jogo francês. A prova disso foi uma sequência de cinco minutos em que os Bleuspermitiram seus rivais a chegar à linha de fundo.
Os minutos foram passando, a ambição de um ponto de bônus desapareceu, mas reapareceu menos de 10 minutos depois, quando os franceses finalmente jogaram de forma inteligente, concentrando a defesa antes de passar para Bielle-Biarrey, que passou por cima.
Tudo o que faltava era um trypara o bônus de ataque. Sekou Macalou achou que tinha dado a liderança aos Bleusquando aproveitou uma bola perdida do Uruguai e correu 60 metros para a torcida, mas o vídeo acabou com as últimas esperanças de uma vitória com ponto de bônus.
No final, o time francês venceu por 27 a 12 sem ter brilhado ou feito alguém sonhar. Sem dúvida, uma partida para esquecer, mas é melhor fracassar lá do que em outubro.
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